A importância de uma brigada de incêndio competente

A brigada de incêndio tem a função de salvaguardar o patrimônio da empresa e a vida de seus funcionários, estando sempre de prontidão para qualquer situação adversa e sendo capacitados para agir da melhor forma possível. De exigência legal, a brigada é obrigatória em qualquer estabelecimento empresarial, sendo de suma importância para a segurança. Sua ação é vital, extinguindo o foco de incêndio nos seus primeiros 5 minutos, antecedendo o serviço do Corpo de Bombeiros e auxiliando as pessoas para que não haja vitimas e caos no local. A brigada é formada por funcionários voluntários, com treinamento adequado para atuarem na prevenção, no auxílio da saída das pessoas com segurança, na prestação de primeiros socorros e no combate a um princípio de incêndio. Entre as medidas de prevenção estão a avaliação dos riscos existentes no local, a inspeção geral dos equipamentos de combate ao incêndio, como sprinklers e extintores de incêndio, além da realização de exercícios de simulação de incêndio e rotas de fuga. E as medidas mais dinâmicas e arriscadas, as de ação, são a identificação da situação, alarme e abandono da área, corte da energia do local, acionamento do Corpo de Bombeiros, primeiros socorros às vítimas e combate ao princípio de incêndio. Em suma, uma empresa que visa qualidade e funcionalidade em todos os aspectos deve tem uma brigada de incêndio em suas instalações, tendo em vista que a segurança de seus funcionários é uma prioridade. Incêndios se alastram rapidamente, colocando assim a vida das pessoas no local em risco, podendo se intoxicar com a fumaça antes mesmo de ter contato com as chamas. Em casos mais graves, a brigada é responsável pelo salvamento de inúmeras vidas, pois cada segundo conta quando se trata de vítimas de incêndio.
Equipamentos contra incêndio para comércios

Fogo se apaga com prevenção! Sim, a melhor maneira de controlar um incêndio é prevenindo, ou seja, tendo os equipamentos corretos de combate a incêndios. Isso vale para sua casa, prédio, trabalho, empresa e também para o seu comércio. Um equipamento correto de combate a incêndios aliado a um uso adequado e boa conservação pode salvar sua propriedade, mas também seu estoque, dinheiro e, principalmente, vidas. Cada estado conta com um código específico de combate ao fogo, estabelecendo regras específicas para cada tipo de propriedade imóvel, incluindo comércios. No geral, recomenda-se que todo estabelecimento tenha equipamentos de combate a incêndios dentro da validade e armazenados corretamente, pessoas treinadas para utilizar esses equipamentos e saídas de emergência. Alguns equipamentos de combate a incêndios podem ser muito úteis para a proteção do seu comércio: Extintores de incêndio: existem de vários tipos, para vários tipos de fogo. O ideal é que se tenha extintores que sirvam para quase todos os tipos de foto e que atendam à demanda da empresa. Eles devem estar sempre em lugares visíveis, de fácil acesso e dentro do prazo de validade. Lembre-se sempre de seguir as especificações do fabricante realizando a recarga e os testes no período advertido. Mangueiras: também existem de vários tipos e são classificadas de acordo com o seu diâmetro e comprimento. Para o comércio, recomenda-se a mangueira tipo 2. É fundamental que elas tenham um selo comprovando que foi testada e está funcionando corretamente. Portas corta-fogo e sprinklers: são indicados para comércios maiores e com grande fluxo de pessoas. Sprinklers são como chuveirinhos que são acionados sem a necessidade da intervenção humana, enquanto as portas corta-fogo impedem a passagem do fogo e facilitam a fuga e o resgate. Sinalizações: são marcas indicadoras e informativas e costumam ser fotoluminescentes, ou seja, brilham no escuro, o que garante maior segurança em caso de falta de energia. Lembre-se sempre de buscar auxílio profissional na hora de escolher os melhores equipamentos para o seu comércio.
Extintores de incêndio – conheça os diferentes tipos

Extintores de incêndio foram criados para o combate de pequenos focos de incêndio. Eles podem ser encontrados em diferentes tipos e possuem diferentes substâncias que servem cada um para uma classe de incêndio e para uma situação específica. Vamos conhecer alguns tipos de extintos, seu funcionamento e sua função específica. O extintor com água pressurizada é indicado para incêndios de classe A, aqueles em madeira, papel, tecido e materiais sólidos em geral. A água contida nele age por resfriamento e abafamento de acordo com a forma como for aplicada. O extintor com gás carbônico é indicado para incêndios de classe C, que ocorrem em equipamentos elétricos emergíamos, uma vez que ele não é condutor de eletricidade. Nesse tipo de incêndio não é recomendado que seja utilizado água, uma vez que ela é uma boa condutora de eletricidade e pode acabar aumentando o incêndio ao invés de extingui-lo. Ele também pode, porém, ser utilizado em incêndios de classes A e B. O extintor com pó químico seco é indicado para incêndios de classe B, que ocorre por conta de líquidos inflamáveis. Ele age por abafamento e também pode ser utilizado em incêndios de classes A e C. Também não é recomendada a utilização de água em produtos químicos como o pó de alumínio, magnésio e carbonato de potássio, pois eles reagem com a água de forma violenta. É importante aprender a utilizar os diferente tipos de extintores de incêndio e conhecer os locais onde eles estão instalados, assim como a localização dos demais equipamentos de proteção contra fogo.
Como o líquido gerador de espuma age no incêndio

O Líquido Gerador de Espuma (LGE), também conhecido por alguns especialistas como Líquido Concentrado Formador de Espuma, é um detergente líquido concentrado, especialmente desenvolvido para, ao se misturar com água (pura, do mar ou salobra), formar uma espuma de combate a incêndio. Esta espuma é uma massa de bolhas pequenas que possui densidade menor que da água e de muitos líquidos inflamáveis. Os LGEs podem ser classificados com relação a sua taxa de expansão. Os de baixa expansão são utilizados para combate ao fogo produzido por líquidos inflamáveis (Incêndios Classe B) ou por combustíveis como papel e madeira (Incêndios Classe A). Os de média expansão são utilizados principalmente para abafar o vapor produzido por agentes químicos perigosos. Já os de alta expansão são utilizados em espaços confinados como porões, minas e navios. Nestes casos a aplicação deve ser feita a partir de um gerador de espuma específico. A espuma produzida a partir de um LGE é um agente que resfria e cobre superfícies. Nos incêndios de classe A, a espuma extingue o fogo abaixando a temperatura do combustível, eliminando seu oxigênio, isolando a superfície em chamas e liberando água. As vantagens de um líquido gerador de espuma para incêndios classe A são inúmeras, pois permite o uso de outros métodos de combate a incêndio, como o pó químico seco e sprinklers. Também pode ser usado em extintores portáteis e melhora a atuação da água. No caso dos incêndios classe B, o uso da espuma é eficaz, pois elimina o ar dos vapores inflamáveis, separa a chama das superfícies do combustível, além de resfriar a superfície combustível e as superfícies em volta. A espuma deve ser utilizada como se fosse água para apagar incêndios de origem elétrica e seu uso não é recomendado. É ideal que qualquer incêndio seja controlado por um profissional habilitado, mas em caso de emergência lembre-se de nunca direcionar o jato de espuma direto para a chama, isso fará com que o fogo e o combustível se espalhem, aumentando o incêndio.
Sprinklers – como funcionam e são acionados

Sprinklers são pequenos chuveiros automáticos que ficam fixos ao nível do teto ou até mesmo nas paredes dos edifícios e servem para o combate ao incêndio em edificações. Eles são alimentados por uma reserva de água e um sistema de pressurização. Por mais que não costumem ser instalados sozinhos, mas sim consistindo em uma rede de sprinklers fixos de combate ao incêndio, eles funcionam de forma independente. Os sprinklers atualmente são uma das melhores opções para combater incêndios em edificações. Entretanto, é importante ressaltar que estes têm a função somente de combate primário, ou seja, na fase inicial do incêndio, antes que o fogo se espalhe, tentando extingui-lo ou controlá-lo até a chegada do Corpo de Bombeiros. São constituídos por um elemento termo-sensível projetado para ser acionado ao atingir uma temperatura pré-determinada, variando de 57º C a 343º C, já considerando uma margem mínima de acionamento – 20º C acima – por medida de segurança. Ao atingirem sua temperatura de operação, a solda do elemento termo-sensível é derretida, permitindo que os sprinklers comecem a funcionar. A partir desse momento a água é descarregada automaticamente em forma de aspersão (em formato de guarda-chuva) sobre uma determinada área, com vazão e pressão especificadas. É importante deixar claro que os sprinklers não têm como dar um falso alarme. Eles apenas entram em ação quando o ar em torno do seu sistema atinge a temperatura pré-determinada. Eles jamais funcionam por meio de fumaça, poeira ou sprays de aerosol. Para um correto funcionamento de um sistema de sprinklers é necessário o auxílio de um profissional especializado que irá determinar a pressão da água, a área, altura e a temperatura adequada para um combate efetivo de incêndios primários. É essencial que os sprinklers estejam em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) específicas para o produto e que tenham sido aprovados nos testes realizados pelo Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).