Uso correto de Canhões de monitor

O Canhão Monitor é o equipamento ideal para uso de espuma e de água com a vazão ideal e a melhor distância possível e que possibilita mais segurança no combate a incêndios. Escolher a melhor opção e ter em mente que tipo usar de acordo com a necessidade e o seu tipo de negócio é uma das tarefas mais importantes e que pode evitar graves problemas futuros. Existem cinco tipos de Canhão Monitor: – Fixo Flangeado; – Fixo Auto Oscilatório; – Portátil 2 Entradas; – Portátil Auto Oscilatório; – Portátil 1 Entrada; O Fixo Flangeado foi desenvolvido para ser utilizado em sistemas fixos de combate a incêndios, trabalhando em conjunto com esguichos de espuma (combate a incêndios com líquidos inflamáveis) ou de água (resfriamentos de estruturas de calor). Fabricado em latão, apresenta um movimento horizontal de 360º e sistema de travamento em qualquer posição. Já o Fixo Auto Oscilatório apresenta um movimento automático de varredura, utilizando a pressão da água que existe no sistema. Seus componentes são em ligas de latão e aço inoxidável, o que lhes proporciona uma enorme resistência a ambientes agressivos. O Portátil 2 Entradas foi produzido para ser utilizado em incêndios em conjunto com esguichos de espuma (com líquidos inflamáveis) ou de água (resfriamento de estruturas expostas ao calor). Tem pés articuláveis e garras de aço. Enquanto isso o Portátil Auto Oscilatório funciona no combate a incêndios com água ou espuma. Possui movimento de oscilação horizontal automático, através do fluxo da água vinda de hidrantes ou de viaturas. Além disso, para interrupção do movimento automático em qualquer ponto, para que a operação seja feita no sentido horizontal e no modo manual. O Portátil 1 Entrada é muito simples e foi construído para realizar ataques rápidos, similares a uma mangueira manual, todavia com mais segurança, alcance e vazão.
Benefícios de utilizar os Proporcionadores de espuma

Os Proporcionadores foram desenvolvidos para fazer a dosagem correta de LGE (Líquido Gerador de Espuma), ar e água para que seja formada a espuma que atua como importante agente extintor. Existem alguns tipos de Proporcionadores de Espuma. Vamos conhecê-los? – Proporcionadores de Linha (tipo PL) São os mais comuns que você vai encontrar no mercado. Você pode utilizá-los diretamente na mangueira ou também em sistemas fixos. São bastante simples e confiáveis, mas têm como limitações a necessidade de serem operados com vazão fixa, pressão de entrada adequada e ausência de contra pressão. – Sistema de Pressão Balanceada por tanque diafragma São desenvolvidos a partir de um vaso de pressão com um bolsão diafragma em borracha. É o sistema de proporcionadores mais versátil e prático. A sua manutenção é bem simples e a operação é fácil e não exige conhecimentos aprofundados nem treinamento específico. – Sistema de Pressão Balanceada por bomba São extremamente precisos e muito versáteis. A sua operação não é tão simples e isso se torna um problema, pois gera muitas duvidas entre as pessoas designadas para a sua utilização. Além disso, a sua manutenção é bastante complexa e que exige muita especialização para isso. Os benefícios para aqueles que utilizam os proporcionadores de espuma são enormes, principalmente se considerarmos que eles auxiliam na redução de perdas de bens, diminuem os riscos de vida e também os custos de seguro em caso de incêndio.
Instalação de tubo flexível para Sprinkler

Para falar deste tipo de tubo, precisamos ter em mente que a flexibilidade é o principal atributo deste equipamento. A utilização do tubo flexível é muito importante, em especial porque coloca o Sprinkler exatamente no centro do forro, na altura ideal, além de diminuir as perdas de tubulação. A praticidade é tão grande que a instalação pode ser feita em apenas 15 minutos A composição do tubo é toda em aço inoxidável flexível ondulado com suportes, barra, bocal e redutor, o que impede problemas com corrosão. Todos eles são instalados nos trilhos do suporte para prender o Sprinkler na posição correta. Além de todas essas facilidades, não podemos deixar de destacar outras vantagens importantes para a utilização de tubo flexível para Sprinkler. Veja bem: – É um sistema aprovadíssimo pelos Bombeiros, aprovado pela FM e pelo IPT; – Funciona muito bem em espaços reduzidos; – Não existe a necessidades de fazer cortes; – Sua flexibilidade permite fazer desvios de obstáculos existentes entre o forro; – O acabamento é perfeito; – A montagem pode ser feita sem grandes dificuldades; – Facilidade para alinhamento dos bicos do forro; – Alto padrão de qualidade; – Não existe a necessidade de despressurizar o sistema; – O ajuste do forro é facilitado; – Não é necessária a solda na saída para Sprinkler; – É de fácil desmontagem em remodelações futuras.
Extintores de incêndio em escritórios

Incêndio é um momento tenso e que pode gerar, além de perdas materiais, riscos para a vida humana e sequelas de todos os tipos. Na hora exata em que as chamas começam a se alastrar, o desespero é tão grande que às vezes as pessoas não estão preparadas para agir corretamente nessas situações. Muitas delas, ou procuram um cobertor para abafar as chamas ou tentam jogar água. Mas, falando especificamente de escritórios, a melhor alternativa é a utilização de extintores. Mas usar um extintor pura e simplesmente não é algo tão simples, pois existe um específico para cada tipo de incêndio. Você sabe quais são eles e a utilidade de cada um? Primeiro vamos ao tipo de extintor. – Extintor de CO2; – Extintor Pó Químico (bicarbonato de sódio); – Extintor à base de espuma; – Extintor H2O Agora que você já conhece os tipos de extintor que podem ser usados no seu escritório, vamos definir a utilização de cada um, de acordo com o tipo de incêndio. – Uso de Extintores de C02 ou à Base de Espuma – Incêndios que deixam, após a queima, resíduos como cinza e carvão. – Uso de Extintores de Pó químico – Incêndios em equipamentos elétricos energizados, como geradores e cabos. – IMPORTANTE: não utilize Extintor H2O em Incêndios em líquidos, gases inflamáveis, parafina, gasolina, pó de alumínio, carbonato de potássio, magnésio, etc. No caso de materiais elétricos energizados, a água só piora o incêndio, pois é excelente condutora de eletricidade. – Uso de Extintores H2O – Incêndios em papel, madeira, tecido, plástico, papelão, etc. A gente nunca pode imaginar se um dia presenciaremos um incêndio em nosso escritório (e torcemos para que não aconteça). Todavia, precisamos estar com todo o equipamento de combate às chamas em dia. Por isso, procure manter os extintores em boas condições de conservação. Em casos de danos aos extintores ou mesmo quando você tiver a necessidade de utilizá-los, procure solicitar à Segurança do Trabalho a imediata substituição do equipamento. Por fim, é importante lembrar que a segurança do seu escritório depende de todos os que lá trabalham. Por isso, invista em treinamento contra incêndios, não obstrua os acessos aos extintores e aprenda a utilizá-los para não ser pego de surpresa.
Diferença entre mangueira de incêndio predial e industrial

O combate às chamas é um assunto muito sério e que deve ser tratado com muitos detalhes, pois a segurança deve estar sempre em primeiro lugar, seja em casas, prédios ou em qualquer lugar onde haja a presença de vidas humanas. Nesse quesito, a escolha da mangueira deve ser muito criteriosa a fim de que a água seja utilizada de maneira eficiente nos incêndios e haja preservação de pessoas e bens materiais. Hoje trataremos de uma parte específica: a característica da edificação, que pode ser predial ou industrial e os tipos de mangueira para cada um. Local de Aplicação – Tipo 1 – utilizada em edifícios residenciais. – Tipo 2 – utilizada em edifícios industriais, comerciais e Corpo de Bombeiros. – Tipo 3 – utilizada em áreas navais, industriais e Corpo de Bombeiros. – Tipo 4 – utilizada em área industrial, onde seja necessária uma maior resistência à abrasão. – Tipo 5 – utilizada em área industrial, onde seja necessária uma maior resistência a abrasão e superfícies quentes. Mangueiras – Modelo Predial (Tipo 1) – Tecida em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética. É resistente à deterioração por fungo e bolor, leve e compacta e é destinada a edifícios residenciais. – Modelo Industrial (Tipo 2) – tecida com reforço têxtil e tubo interno de borracha sintética de alta tenacidade. – Modelo Industrial (Tipo 3) – Tecida com duplo reforço têxtil e é confeccionada em fio de poliéster de alta tenacidade. – Modelo Industrial (Tipo 4) – Tecida com reforço têxtil singelo e é confeccionada com fio de poliéster de alta tenacidade, em diagonal (tipo sarja). – Modelo Industrial (Tipo 5) – Tecida com reforço têxtil, em fio sintético de alta tenacidade e com revestimento externo. O tubo interno é feito de borracha nitrílica. É uma mangueira que possui maior resistência a perfurações, a produtos químicos e a cortes. É muito resistente à abrasão e superfícies quentes.
Extintor de incêndio – Classe K

O grande índice de incêndios que geram danos materiais (com vítimas fatais ou não) envolve a cozinha, seja de restaurantes ou residências. Como tudo na humanidade, os equipamentos de cozinha tornam-se cada dia mais modernos e eficientes e, aliados ao uso de óleos não saturados e altas temperaturas, fez surgir uma nova classe de incêndio: Classe K. E para combater de forma eficiente essa classe importante de incêndio, foi criado o extintor Classe K. Os extintores de agente úmido Classe K são compostos de uma solução de Acetato de Potássio misturado em água. No momento em que é descarregado, é lançado um jato de pulverização (tipo neblina). Aí ocorre a saponificação, onde o fogo é extinto pelo resfriamento e pela espuma que cria um efeito asfixiante. O sistema foi muito bem pensado, inclusive a distância entre a pessoa que manuseará o extintor e as chamas propriamente ditas. O operador do extintor mantem-se numa posição segura e sem riscos para a sua integridade física. Em função de seus atributos de segurança, o extintor Classe K é considerado o melhor portátil e o mais indicado para incêndios em cozinhas comerciais/industriais. Dentre as principais indicações do Extintor Classe K, encontramos o combate ao fogo em banhas quentes, gorduras, óleos de cozinha, restaurantes, praças de alimentação, hospitais, dentre outros. E para que não haja dúvidas quanto às características do Extintor Classe K, separamos mais alguns pontos importantes desse equipamento portátil de grande utilidade no nosso dia a dia: – Diminui o espalhamento do perigo das chamas e dos produtos causadores do incêndio; – Não ataca o aço inoxidável de panelas e outros elementos da cozinha, pois seu agente é de baixo PH; – Sua válvula é feita em latão cromado, e seu cabo e gatilho, é constituído de aço inoxidável; – Sua limpeza e remoção são mais fáceis, comparados com os agentes tipo pós-extintores; – Aço inoxidável polido é o material de que é fabricado o seu cilindro; – Pensando nos ambientes de espaço reduzido, o mangote da descarga tem comprimento reduzido, com o objetivo de ser utilizado em cozinhas pequenas e espaços reduzidos; – A sua aplicação é a mais arrojada possível, com seu bico de descarga ajustado num ângulo de 45º C; – A visibilidade durante o combate às chamas é bem melhor do que nos outros tipos de extintores.
Os avanços no combate ao fogo

O fogo é ao mesmo tempo um dos maiores amigos e um dos mais terríveis inimigos da humanidade. Seu controle permitiu a evolução do ser humano e o desenvolvimento de grandes tecnologias, mas sua ira já foi responsável por milhões de mortes ao longo da história. Por isso, o fogo foi tratado como fenômeno sobrenatural durante a maior parte do tempo, e foi somente a partir do século XIX que o ser humano começou a desenvolver técnicas avançadas para controlá-lo. Desde a Antiguidade o ser humano busca formas de controlar o fogo, usando suas potencialidades como aliado e se protegendo de seus riscos como inimigo. Na Roma Antiga, por exemplo, existiam os “Triunviri Nocturi”, grupo de agentes responsáveis por combater incêndios. A legislação do império romano exigia que os cidadãos mantivessem cisternas com reservas de água em casa para casos de incêndio. A história conta que na China antiga, ao invés de combater o incêndio com água, eles demoliam as construções vizinhas e isolavam o incêndio até que ele se auto-consumisse. Na Pérsia, a lei responsabilizava o proprietário de uma casa pelo seu incêndio, independentemente de sua culpa, e o condenava à morte. Os primeiros bombeiros modernos surgiram na Europa, com o advento da Renascença e surgimento das grandes cidades. De lá para cá, o combate a incêndio evoluiu com o avanço da civilização e da ciência. Enquanto os corpos de bombeiros já datavam na Europa desde o século XV e já houvesse em outras partes do mundo; no Brasil, foi em 1856 que o imperador D. Pedro II criou o Corpo de Bombeiros da Corte. Até então os incêndios eram combatidos pelo pessoal do Arsenal da Marinha. O grande responsável pela evolução científica do combate ao fogo foi o alquimista francês Antoine Lawrence Lavoisier. Sua principal experiência foi colocar uma certa quantidade de mercúrio (Hg – o único metal que normalmente já é líquido) dentro de um recipiente fechado, aquecendo-o. Quando a temperatura chegou a 300ºC, ao observar o interior do frasco, encontrou um pó vermelho que pesava mais que o líquido original. O cientista notou, ainda, que a quantidade de ar que havia no recipiente diminuíra para um quinto, e que esse mesmo ar possuía o poder de apagar qualquer chama. Concluiu que a queima do mercúrio absorveu a parte do ar que nos permite respirar (essa mesma parte que faz um combustível queimar: o oxigênio). Os quatro quintos restantes eram nitrogênio (gás que não queima), e o pó vermelho era o óxido de mercúrio, ou seja, o resultado da reação do oxigênio com o combustível. Os seus estudos imutáveis, até os dias atuais, possibilitaram o surgimento de técnicas avançadas no campo da Prevenção e Combate a Incêndio.
Incêndios que se acontecessem causariam caos

Incêndios, além de fatais em muitos aspectos por consumirem quase todo tipo de material, podem ser destrutivos também em grandes escalas. Se uma casa, ao pegar fogo, já gera uma enorme destruição, alguns tipos de incêndio podem levar verdadeiramente ao caos, caso queimem redes elétricas, fábricas e outras importantes forças produtivas das quais muita gente é dependente. Entre os exemplos desses piores tipos de incêndio, pode-se imaginar o que aconteceria se pegasse fogo a central de distribuição energética de uma cidade. Nesse caso, além do dano causado diretamente ao edifício e ao patrimônio que foi queimado, milhões de outras pessoas podem ficar desabastecidas de eletricidade e, dessa forma, lesadas de realizarem as mais diversas atividades. O mesmo pode ocorrer em proporções menores, caso haja incêndio que afete postes e redes de distribuição nas ruas de uma cidade. Por isso, esses lugares estratégicos devem ser bem protegidos contra essas devastadoras tragédias. Outro tipo de incêndio com nefastas consequências é o que pode ocorrer nos mais altos andares de um prédio. A evacuação das pessoas nesses casos é muito mais complexa, pois não se deve em nenhuma hipótese usar o elevador, além de que a fumaça tóxica se espalha rapidamente por todo o edifício. Muitas vezes é necessário que os moradores pulem de suas janelas e sejam aparados pelos bombeiros com algum tipo de amortecedor de queda, para aumentar suas chances de sobrevivência. Lugares fechados e cheios de gente também são palco de terríveis incêndios. Existem vários exemplos desse tipo de tragédia em vários países. O Reichstag alemão, por exemplo, cujo incêndio em 1933 foi responsável pela morte de vários parlamentares daquele país. O famoso incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, em 1911, foi responsável pela morte de inúmeros trabalhadores, em sua maioria mulheres. Isso para não mencionar o recente caso ocorrido no Brasil, em Santa Maria, onde uma boate cheia de jovens pegou fogo e dezenas de pessoas morreram em um lugar onde haviam entrado para se divertir. Todas esses lamentáveis episódios poderiam ter sido evitados ou pelo menos mais bem administrados caso as pessoas houvessem se preocupado com antecedência e tomado as devidas precauções. Naturalmente, nós não vivemos a todo momento com medo do iminente risco de um incêndio, mas existem atitudes pequenas que podem ser tomadas para preveni-los, e o número de registros dessas tragédias deveria ser em si um alerta para que esses cuidados fossem sempre tomados. Afinal, a maior parte dos incêndios começa por descuido e desatenção.
Extintores de incêndio para veículos: características e especificidade

O extintor de incêndio é um objeto imprescindível em veículos automotivos, que geralmente são cheios de materiais inflamáveis e combustíveis. Além de ser uma necessidade de segurança para garantir a integridade física dos passageiros, é um requisito legal no Brasil. Como sabemos, o art. 230 do Código Brasileiro de Trânsito proíbe a condução de veículos sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante, sob risco de perda de cinco pontos na carteira de motorista, além de multa de R$127,69 e retenção do veículo para regularização. Ou seja, é importantíssimo manter o extintor do seu carro em dia. Para fazer isso não é preciso gastar muito tempo nem dinheiro. Até este ano, os extintores tinham validade de um ano, mas a partir de janeiro de 2015 o extintor do tipo ABC, com validade de cinco anos, deve começar a ser substituído em todos os veículos brasileiros, conforme a resolução 333/2009 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Ele tem a vantagem de combater de princípios de incêndio causados por combustíveis sólidos, o que tende a tornar os carros mais seguros. Os extintores veiculares em uso atualmente são capazes de apagar princípios de incêndio de classes B e C. Os extintores com pó ABC são mais eficientes do que os atuais equipamentos, uma vez que têm a capacidade de apagar princípio de incêndio também da classe A, que envolve materiais sólidos combustíveis, como revestimentos, estofamentos, pneus, painéis, tapetes, etc. O novo extintor utiliza pó químico à base de monofosfato de amônia e sulfato de monoamônio no lugar do antigo pó químico seco à base de bicarbonato de sódio. Além disso, após expirada a validade de cinco anos, ele não é recarregável. Uma vez utilizado, o motorista deve descartá-lo e adquirir um novo, que custa em torno de R$80,00. As características observadas pelas autoridades fiscalizadoras nos extintores são o indicador de pressão, que não pode estar na faixa vermelha; a integridade do lacre e a presença da marca de conformidade do INMETRO. Os prazos da durabilidade e da validade do teste hidrostático do extintor de incêndio não devem estar vencidos e a aparência geral externa deve estar em boas condições (sem ferrugem, amassados ou outros danos). As únicas coisas que a pessoa precisa fazer é verificar com alguma frequência, como duas vezes por ano, as informações que estão no próprio extintor, como sua pressão e validade. É importante tirar o plástico do extintor quando ele é novo. E também verificar se a trava que o mantém seguro no carro não está enferrujada. Se tiver, é bom passar um lubrificante para que ela não emperre na hora que for preciso. Mesmo com o extintor de incêndio todo regular, outra dificuldade é como usá-lo em caso de necessidade. Para tal, é necessário que os motoristas se informem das formas de manusear esse equipamento.
Combate à incêndios: estádios

Em ritmo de Copa do Mundo, além dos jogos, a segurança também é importante. Estádios de futebol têm capacidade para milhares de espectadores, além dos jogadores e pessoas por trás da organização das partidas, então preservar vidas é o principal objetivo quando o assunto é combate a incêndio. A estrutura dos estádios atuais se baseia em sustentabilidade e segurança, principalmente. Construídos em concreto, suas entradas e saídas devem ser largas – com portas corta-fogo ou de material resistente às chamas – o suficiente para dar vazão à quantidade de pessoas que suportam em casos de emergência. O transporte dos visitantes ao lado externo do estádio tem de ser rápido e não se restringir a apenas uma opção, pois quanto mais portões para alimentar o ingresso da população, mais há por onde evacuar o local. É importante, também, analisar os possíveis focos de incêndio. Em arquibancadas, geralmente, as cadeiras são de plástico, material altamente inflamável, e existem em grandes quantidades. Incêndios nessas regiões se classificam como classe A, devido ao material em combustão e a presença de resíduos. Extintores de incêndio de água, os mais indicados para o caso, conseguem sanar o problema, desde que este não seja de grande magnitude. Para casos em grande escala, é necessário um reservatório de água próprio do estádio para ação rápida dos bombeiros. Quanto aos corredores, sprinklers conseguem suprir a necessidade facilmente. Utilizando um reservatório de água, essas ferramentas, que são chuveiros automáticos, são acionadas através do calor e podem entrar em funcionamento em até menos de um minuto. Sua capacidade em volume de água é superior a de diversos extintores, e seu alcance pode chegar a três metros de diâmetro, conseguindo varrer uma área grande e disparar água o suficiente para dominar o fogo com rapidez e sem maiores danos. Em ocorrências devido a curtos-circuitos, fica vedado o uso de água por ocasião da corrente elétrica presente. Esses casos se enquadram em incêndios de classe C, em que há a presença de energia reativa elétrica, reativa à água. Recomenda-se o uso de extintores especiais de Pó Químico Seco ou de Gás Carbônico, que criam uma espécie de camada gasosa sobre o fogo e impede a passagem de oxigênio. Segundo a teoria do Triângulo do Fogo, sem oxigênio, comburente da reação química, a combustão perde um dos seus pilares e se encerra. Essa é uma das três principais técnicas de combate a incêndios, chamada Abafamento, e é a recomendada em ocasiões de fogo em correntes elétricas.