O uso da câmara de espuma em indústrias
É importante saber exatamente onde e como utilizar cada um dos diversos equipamentos de combate a incêndios, pois isso é fundamental para a manutenção da sua integridade física e também dos seus bens móveis e imóveis. Hoje vamos falar um pouco mais da Câmara de Espuma e da sua utilização nas indústrias. O sistema de espuma é bastante utilizado na extinção de incêndios em líquidos inflamáveis e combustíveis, muito comuns em diversas indústrias. O processo é feito através de abafamento, onde a espuma combate e elimina o contato dos inflamáveis com o oxigênio, indo de encontro a um dos principais princípios ativos do fogo. Vamos conhecer agora algumas aplicações da Câmara de Espuma na indústria? Veja só onde ela é bem empregada: – Indústria de Óleo e Gás – é disparado a que mais apresenta riscos de incêndio. – Refinarias; – Plataformas; E quanto aos equipamentos utilizados? Você sabe quais são? Tome nota: – Câmara de Espuma Tipo TF; – Câmara de Espuma Tipo MCS; – Câmara MBS; – Esguichos naturais; – Canhões monitores; – Projetor; – Carreta de espuma; – Gerador de espuma de alta expansão.
Como é a instalação da válvula de governo e alarme
Peça importantíssima no combate a incêndios, a Válvula de Governo e Alarme (VGA) é projetada para funcionar como dispositivo de alarme do fluxo de água em sprinkler. Em funcionamento, quando a água passa pelo sistema de sprinkler, a válvula de alarme se abre e ocorre um fluxo contínuo de água e a transmissão de um alarme, seja ele elétrico ou mecânico. A instalação da VGA apresenta muitas funções e separamos três delas para você: – Quando acontece o acionamento de um ou mais sprinklers a VGA soa um alarme. Esse alarme ocorre pela ação de um motor hidráulico que se movimenta através do fluxo de água. Isso é importante porque não existe o perigo do sistema não funcionar, caso ocorra alguma falta de energia; – A VGA compartimenta a rede de sprinkler em áreas de operação específicas, e isso é importante porque facilita a manutenção do sistema de sprinkler, que precisa ficar inoperante para ser consertado; – A VGA garante a pressão dos sprinklers, pois também funciona como uma válvula de retenção.
Conheça a Câmara de espuma modelo MCS
Nunca é demais aprender, não é verdade? Ainda mais quando temos acesso a um conhecimento que ajuda a prevenir acidentes e cuida do nosso bem-estar. Por isso, hoje vamos falar um pouco sobre a Câmara de Espuma modelo MCS. Ele faz parte do Sistema de Espuma de Combate a Incêndios, é utilizada em sistemas fixos e atua nos incêndios em líquidos inflamáveis e/ou combustíveis. Quanto aos elementos que constituem a Câmara de Espuma e as suas principais características, temos: – Selo de vidro – sua função é evitar a liberação de vapores e gases, contidos no tanque, para a atmosfera; – Aerador – fica instalado antes da Câmara e tem a função de realizar a expansão da mistura; – As Câmaras têm a função de produzir uma espuma de baixa expansão, sendo aplicada diretamente no produto com o auxílio do Defletor, que leva a espuma pelo interior do tanque, impedindo que o combustível se agite ou fique submerso. – A vantagem de utilizar a Câmara de Espuma Modelo MCS é que a espuma é aplicada diretamente na superfície em chamas.
A importância de fazer a manutenção do sprinkler
A gente nunca pode imaginar quando vai acontecer um incêndio. Por isso, é muito importante fazer a manutenção dos equipamentos para dar maior vida útil ao produto e prevenir contra possíveis falhas exatamente numa ocasião de incêndio. E nesse contexto também entra o sprinkler, que precisa estar sempre sendo monitorado e revisado para que funcione sempre com força total e, assim, exerça as funções que dele se esperam. Existem alguns problemas que são comuns ao sprinkler. Conheça: – Obstrução; – Corrosão; – Formação de gelo nos lugares em que o clima geralmente é frio; – Congelamento, também em função de estarem instalados em locais onde o clima é bastante frio; – Defeitos inesperados na sua estrutura; – Vazamentos; – Problemas relacionados à falta de tubulações arqueadas. Sugere-se que uma manutenção interna e completa seja feita a cada cinco anos. Afinal, você não quer ser pego de surpresa num momento tão drástico, não é verdade?
Uso correto de uma Carreta de espuma
Segurança é um assunto muito importante e nós precisamos estar sempre atentos a todos os detalhes. Afinal, na hora de um incêndio, você precisa ter todo o conhecimento necessário para lidar com as diversas situações e manter a sua integridade física. Então vamos conversar sobre a Carreta de Espuma. Ela é um equipamento portátil que faz parte do sistema de espuma de combate a incêndio. É indicada para combater incêndios em líquidos inflamáveis ou combustíveis. E quais são as partes que compõem a Carreta de Espuma? – Tanque de 130 litros do líquido responsável por gerar a espuma; – Compartimento para a mangueira; – Proporcionador de espuma; – Esguicho para lançar a espuma; – Tubo pick-up; – Tampa para abastecimento de espuma; – Visor de nível; – Tampa para dreno; – Reservatório de LGE; A utilização é muito simples e é preciso apenas uma pessoa para manusear o equipamento. E, mais importante: precisa estar presente em locais que apresentam perigo iminente com líquidos inflamáveis.
Utilização de uma Válvula de governo e alarme
Você é uma daquelas pessoas que gosta de entender todos os detalhes de todos os assuntos, não é verdade? Mas, em especial, quando o assunto é incêndio, você realmente precisa estar por dentro de todos os detalhes para deixar o sistema de segurança da sua casa ou empresa de acordo com as reais necessidades. Hoje vamos falar um pouco sobre a Válvula de Governo e Alarme. Você sabe do que se trata? Ela é um equipamento de detecção e alarme e é indicada para ser instalada na tubulação principal de sprinkler. Quando o sprinkler automático se abre, ela dispara o alarme de incêndio. Esse alarme é acionado através de um motor hidráulico, que é movido pelo fluxo de água do sprinkler. Com isso, mesmo que falte energia, ele não deixará de funcionar. Quer mais? Então veja só as funções deste equipamento e veja como ele pode ser eficiente para você. 1 – A Válvula de Governo e Alarme é capaz de dividir a rede de sprinkler em áreas de operação. E quanto mais compartimentada for, mais fácil será o trabalho de manutenção, pois o sistema precisar estar inoperante. 2 – A Válvula de Governo e Alarme é também uma Válvula de Retenção. Isso garante a pressão nos Sprinklers e permite que o início do combate ao incêndio comece através do Sprinkler, mesmo antes da bomba hidráulica ser acionada.
Tipos de Esguichos e suas utilizações
O sucesso no combate a incêndios depende, entre outras coisas, do treinamento da pessoa que manipula o equipamento, da qualidade do sistema de incêndio e, principalmente, o tipo ideal de esguicho para controlar a vazão de água. Você precisa escolher bem o esguicho, pois a atuação dele é fundamental quando utilizado em conjunto com as mangueiras e os canhões monitores. E para que você conheça bem todos os tipos de esguicho, fizemos uma relação. Vamos lá? 1 – Esguicho regulável É o mais popular e o mais usado no combate a incêndio, pois produz desde o jato compacto até neblina. Alguns deles possuem uma manopla, que abre e fecha a passagem de água de forma rápida, precisa e contínua, onde você pode fazer a regulagem. 2 – Esguicho de vazão selecionável Ele é projetado para atuar, independente da forma do jato, com vazão constante em qualquer tipo de seletor. Possui manoplas laterais, que permitem a alteração na forma do jato. 3 – Esguicho automático Trabalha em conjunto com canhões monitores portáteis ou fixos. Possui um mecanismo interno que compensa uma possível variação de vazão no sistema, e isso pode aumentar ou reduzir a passagem da água. 4 – Esguicho proporcionador de espuma É projetado para atuar em sistemas que precisam de uma vazão fixa e onde a pressão de água é adequada. A vazão do proporcionador precisa ser compatível com a vazão do esguicho.
Extintor de Incêndio Classe D
É claro que você sabe que os incêndios recebem classificações diferentes, não é verdade? Essa classificação é feita para determinar o tipo de ação que é preciso ter para o combate ideal das chamas. E, dentro desse contexto, foi criada a Classe D para classificar o fogo em metais. Trata-se de um tipo de incêndio muito perigoso, em função de que existem alguns metais, que quando entram em contato com o ar com hidrogênio, água ou muita umidade, entram em ignição instantânea, provocando incêndio. Este tipo de metal precisa de um tratamento especial: precisam ser estocados em óleos minerais ou em atmosfera inerte, pois podem explodir a qualquer momento. O cloreto de sódio é o agente extintor que atua neste tipo de incêndio. E você sabe como ocorre esse processo? O incêndio é destruído através do isolamento entre a atmosfera e o metal. E o cloreto é colocado no metal por meio de um aplicador. Por fim, é importante você saber que existem dois tipos de incêndio Classe D: 1 – Incêndios em metais extintos por Cloreto de Sódio – a extinção acontece com a deposição do Cloreto de Sódio. Ao entrar em contato com o calor do incêndio, compacta e cria uma camada que isola o material do ar, impedindo a dissipação do calor. 2 – Incêndios em metais extintos por Cobre – os compostos de cobre abafam o poder do fogo e dissipam o calor. O cobre é o único capaz de combater incêndios causados por Lítio.
Tanque para armazenagem de LGE
O LGE ou Líquido Gerador de Espuma é um detergente líquido que foi criado para, em uma mistura de água do mar, salobra ou pura, gerar uma espuma com características especiais de resistência química e a altas temperaturas. Antigamente, o LGE era dividido em dois grupos: formadores de espuma química e formadores de espuma mecânica de baixa expansão. Todavia, com o passar do tempo, apenas os formadores de espuma mecânica de baixa expansão ainda são utilizados. Os LGE formadores de espuma mecânica de baixa expansão são classificados de três maneiras diferentes: – LGEs Proteinicos São produzidos a partir da proteína animal. – LGEs Fluorproteinicos É formado pela mistura de uma proteína animal e compostos fluorados. – LGEs Sintético-Fluorados São os mais atuais e desenvolvidos. São totalmente sintéticos e fluorados e apresentam maior fluidez da espuma na superfície do líquido em chamas, melhor ação em incêndios com derramamento de líquidos e também é mais eficaz na atuação da água em incêndios da classe A, como tecido, papel e madeira. Para armazenagem do LGE, é necessário um tanque especial. E eles podem ser de dois tipos: – Horizontal Fabricado por um processo chamado rotomoldagem com polietileno virgem, com elevada resistência mecânica, quimicamente estável e inalterável e com grande resistência a intempéries. A sua estrutura é metálica e possui indicação de nível em suas paredes. – Vertical Também fabricado por um processo chamado rotomoldagem com polietileno virgem. É protegido com aditivos e estabilizador à prova radiação ultravioleta. Dotado de sistema de alívio e vácuo e possui indicação de nível nas suas paredes.
Uso da Válvula gaveta com haste ascendente
A Válvula Gaveta com Haste Ascendente foi desenvolvida para bloquear fluidos. Para evitar o bloqueio repentino do fluxo, a velocidade de fechamento é baixa. Pode ser usada em tubulações junto à válvula de governo e alarme. Como mencionado acima, sua função é o bloqueio. Por isso, não é recomendada para o estrangulamento ou regulagem. São projetadas para utilização com água tratada ou bruta e também no esgoto sanitário. Além disso, existem várias outras características importantes sobre a Válvula Gaveta com Haste Ascendente que você precisa saber: – Por ter a haste ascendente, é fácil visualizar se a sua válvula está aberta ou fechada; – A rosca da haste não tem contato direto com o fluido, o que aumenta a vida útil da válvula; – Trabalha com pressão de até 16 kgf/cm2; – Não há riscos de obstrução do sistema por resíduos, pois a passagem é plena e não há cavidades. Agora que já conhece todas as principais características da Válvula, você sabe onde ela pode ser utilizada? Veja bem: – Sistemas de irrigação; – Sistemas de refrigeração; – Redes de distribuição; – Sistemas de combate a incêndios; – Casas de bombas; – Torres de resfriamento.
