A nova geração de líquidos geradores de espuma: mais eficientes, menos poluentes

O combate a incêndios industriais evoluiu — e com ele, os líquidos geradores de espuma (LGEs) também passaram por uma transformação importante. Se antes o foco estava apenas na eficiência da extinção das chamas, hoje a sustentabilidade e o impacto ambiental são fatores tão decisivos quanto o desempenho.

A boa notícia é que a nova geração de LGEs alia alta performance com baixa toxicidade, contribuindo para a segurança das operações e a preservação do meio ambiente.

O que mudou nos líquidos geradores de espuma?

Tradicionalmente, muitos LGEs continham fluorquímicos persistentes, como os PFAS (substâncias perfluoroalquiladas), que são altamente eficazes na supressão de vapores inflamáveis, mas com alto impacto ambiental e potencial cancerígeno. Esses componentes, conhecidos como “forever chemicals”, não se degradam facilmente e podem contaminar solos e lençóis freáticos.

Diante desse cenário, fabricantes e reguladores passaram a buscar alternativas com menor impacto ambiental — e a nova geração de espumas surgiu como resposta direta a essa necessidade.

Características da nova geração de espumas

Os novos LGEs são desenvolvidos com tecnologias livres de flúor (Fluorine-Free Foams – F3) e/ou com formulações de baixo teor de flúor (SFFF – Synthetic Fluorine-Free Foam). Eles atendem aos padrões de desempenho exigidos por normas internacionais como NFPA 11, EN 1568 e UL 162, mas com formulações muito mais seguras.

Principais vantagens:

  • Alta eficácia em incêndios Classe B (líquidos inflamáveis)

  • Menor toxicidade ambiental e humana

  • Fácil biodegradação

  • Compatibilidade com sistemas já instalados

  • Menor risco de contaminação em áreas sensíveis (aeroportos, refinarias, portos, etc.)

Desempenho versus impacto ambiental

Ao contrário do que muitos imaginam, as espumas livres de flúor não comprometem o desempenho. Algumas formulações da nova geração oferecem excelente capacidade de supressão de vapores e rápida formação de camada de cobertura, especialmente quando usadas em sistemas adequados e corretamente calibrados.

Além disso, muitos LGEs modernos foram otimizados para reduzir a viscosidade, melhorar o armazenamento e facilitar o descarte ou tratamento em estações de efluentes.

O futuro da proteção com espuma está aqui

Com legislações cada vez mais rigorosas sobre substâncias químicas perigosas (como as diretrizes da União Europeia, EPA nos EUA e Conama no Brasil), a adoção de espumas menos poluentes deixou de ser tendência e passou a ser exigência estratégica e regulatória.

Investir em um LGE de nova geração é não só cumprir normas — é proteger vidas, ativos e o meio ambiente de forma mais responsável.

A transição para líquidos geradores de espuma mais sustentáveis já começou — e escolher o produto certo pode ser o diferencial entre conformidade, segurança e reputação.

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